quinta-feira, 27 de janeiro de 2005

O Escutismo é...

http://www.cne-escutismo.pt/escutismo/oescutismoe.htm

quarta-feira, 26 de janeiro de 2005

HOMÓGRAFO

Site interessante sobre o Código Homógrafo.


http://www.cne-escutismo.pt/recursos/cscodigoscifras/homografo.htm

COMO CHEGAR AO PAÚL

http://www.eb23-paul.rcts.pt/HTMLSECS/comochegar.htm

terça-feira, 25 de janeiro de 2005

MAIS UM CARNAVAL AI VEM. CONTEM CONNOSCO PARA FAZER "BARULHO"

sexta-feira, 21 de janeiro de 2005

Mais um...

Fiquei muito feliz por ter sido convidado para membro deste blog.
Contem comigo e uma forte canhota.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2005

Com as mães a ajudar é tudo mais fácil!

O nosso motorista habitual...

Malabarismos escutistas...

segunda-feira, 17 de janeiro de 2005

Escutismo na Murtosa, 75 anos ao Serviço da Comunidade

Já em 1926 se davam os primeiros passos do escutismo na Murtosa, no entanto foi a 9 de Abril de 1929 que foi oficialmente fundado o grupo 54 Nun’Alvares. Foram seus fundadores o Exmo Srº Dr. Joaquim Tavares de Araújo e Castro, pároco da Murtosa, seu co-adjutor Padre António Maria Domingues da Fonseca e D. Maria das Dores Tavares de Sousa. De acordo com os censos de 1930, faziam parte do activo 68 elementos. A direcção era constituída pelo director, Dr Joaquim Tavares Araújo e Castro, pelo chefe da Administração, Pe António Maria Domingues da Fonseca, chefe de grupo, Professor Miguel Maria da Silva Portugal, ajudantes de chefe, Professor Alípio Portugal (júnior) e Francisco António Valente e pelo médico, Drº Ernesto Marques Carrão.
A criação do grupo de escuteiros teve como fins, a criação de uma banda de música (inaugurada a 9 de Abril de 1930); criar escolas que interessassem as classes comercial, industrial, de artes e ofícios, agrícola e de pesca; criar uma biblioteca popular; criar um corpo de bombeiros; auxiliar todas as instituições de caridade da vila da Murtosa; fazer propaganda das belezas do concelho (in Comércio do Porto, 27/08/1930). Hoje o escutismo continua a ser uma escola inteiramente dedicada à formação integral dos jovens cujos pólos educativos são cinco: carácter, saúde, criatividade, serviço aos outros e felicidade.
Apesar de nunca ter deixado de existir escutismo, em 1955 o grupo 54 viveu um dos seus momentos baixos por não ter quem o dirigisse. Foi em 1960 que, de alguns rapazes (antigos escutas e outros que nunca o tinham sido) surgiu a ideia de levantar o escutismo na Murtosa e assim surgiu o 190 que conta hoje com cerca de 80 elementos provenientes de todas as freguesias do concelho.
75 anos passados, o agrupamento 190 continua cheio de vida e em grande actividade e quer, em conjunto com a comunidade Murtoseira, comemorar as suas bodas de diamante. As comemorações tiveram o seu início no fim-de-semana de 17 e 18 de Abril e prolongar-se-ão até Abril de 2005.

domingo, 16 de janeiro de 2005

Cá estou Eu

É com agrado que aceitei o convite para ser membro deste Blog.
Podem contar comigo.

Uma canhota

sexta-feira, 14 de janeiro de 2005

AS RAZÕES DA NOSSA EXISTÊNCIA

Tudo vale a pena em troca de um sorriso de uma criança e de um jovem...
Eis a razão da nossa existência (vêr fotos abaixo)





















quinta-feira, 13 de janeiro de 2005

PARTE DA CHEFIA ACTUAL DO 190


terça-feira, 11 de janeiro de 2005

Os nosso lobitos

A Fanfarra (4)

A Fanfarra (3)

A Fanfarra (2)

A Fanfarra (1)

Flor de Lis

segunda-feira, 10 de janeiro de 2005


Baden Powell - Cidadão do mundo Posted by Hello

sexta-feira, 7 de janeiro de 2005


Sem comentários.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2005

Sempre Alerta, Caminheiro Arcêncio

Foi com satisfação que li o seu post sobre o "Pedro". Figura marcante e reconhecida nos meandros do escutismo na Murtosa. Assino por baixo tudo quanto disse acerca dele. Sem dúvida que a sua maneira de estar e de viver, foi água bebida na "fonte do escutismo", durante estes anos todos em que apreendeu e o transmitiu aos que com ele conviveram e ainda convivem. E mesmo por todos os sinais de pista por onde passou, soube contornar os obstáculos que lhe foram aparecendo, soube ser um escuteiro acima de tudo.
Em relação ao 190, também ninguém que não conheça minimamente o escutismo na Murtosa, pode por em causa o reconhecimento público que lhe foi atribuido. Por isso mesmo, o "Pedro" e todos aqueles que por lá passaram ou ainda estão, são portadores desse reconhecimento.
Sobre o grupo de "velhas guardas" (suponho que se refere à Fraternidade) não foi da iniciativa do Agrupamento mas sim a pedido de algumas "velhas guardas" que "colaboramos" no processo de formação do Núcleo da Fraternidade Nun'Álvares da Murtosa. Tanbém sentimos orgulho e satisfação pelo grupo de "velhas guardas", pois muitos deles foram nossos chefes quando davamos os primeiros passos no escutismo.
Por outro lado fique particularmente contente por saber que o Arcêncio é escuteiro e foi Caminheiro. Também faz parte da nossa história.
Para finalizar. Não desitiremos. Nunca, mesmo nunca. As crianças, jovens e adolescentes da Murtosa precisam de nós. É por eles e para eles que estamos Sempre Alerta para Servir.
p.s. O/A Gaivota Saltitante gostaria de comentar as duas primeiras linhas do post, mas parece-me que neste momento não é possível fazê-lo no seu blog e também como compreendera, não seria aqui que o faria.
Uma forte canhota, irmão escuta.
Sempre Alerta para Servir.

terça-feira, 4 de janeiro de 2005

Um pouco da história do nosso Movimento - C.N.E. Corpo Nacional de Escutas

O Corpo Nacional de Escutas - Escutismo Católico Português - nasceu em Braga a 27 de Maio de 1923. Foram seus fundadores o Arcebispo D. Manuel Vieira de Matos e Dr. Avelino Gonçalves, que em Roma mantiveram os primeiros contactos com o Movimento, quando ali assistiram, em 1922, a um desfile de 20.000 Escutas, por ocasião do Congresso Eucarístico Internacional que esse ano se realizou na Cidade Eterna.
Depois de bem documentados regressaram a Braga e rodearam-se de um grupo de 11 bracarenses corajosos e valentes que, a 24 de Maio de 1923, faziam a sua primeira reunião, no prédio n.° 20 da Praça do Município, para estudarem a possibilidade e oportunidade da criação de um grupo de Scouts Católicos em Portugal: Assim nasceu o Corpo de Scouts Católicos Portugueses, cujos estatutos foram aprovados a 27 de Maio desse mesmo ano pelo governador civil de Braga, e confirmados em 26 de Novembro pela portaria n.° 3824 do Ministério do Interior e Direcção Geral de Segurança, começando a partir desse dia a existir oficialmente, com legalidade e personalidade jurídica.
A 26 de Maio de 1924 é publicado o Decreto-lei n.° 9729, que confirma a aprovação dos estatutos e alarga a todo o território Português o âmbito da Associação. Em Janeiro de 1925, reuniu em Braga, pela primeira vez a Junta Nacional com: D. Manuel Vieira de Matos, Director Geral; D. José Maria de Queirós e Lencastre, Comissário Nacional; Dr. Avelino Gonçalves, Inspector-Mór; Cap. Graciliano Reis S. Marques, 1.° Vogal e Álvaro Benjamim Coutinho, 2.° Vogal.
O Movimento estende-se de Norte a Sul de Portugal e, como meio de informação entre todas as Unidades apareceu em Fevereiro de 1925 o 1.° número do jornal "Flor de Lis" que mais tarde, em Janeiro de 1945, se apresentava em forma de Revista.
Ainda em 1925, a 28 de Fevereiro, o Diário de Governo, com o Decreto n.° 10589, de 14 de Fevereiro, ratifica a aprovação dos Estatutos do CNS, cujo documento foi assinado por Manuel Teixeira Gomes, Presidente do Ministério, Helder Armando dos Santos Ribeiro, Ministro da Guerra. A 15 de Março foi aprovada a nova redacção do Regulamento Geral e ainda nesse ano, alguns responsáveis do Movimento deslocaram-se a Roma e foram recebidos pelo Papa Pio Xl, que lhes dirigiu palavras de muito apreço e encorajamento pelo progresso e expansão do Movimento, em Portugal.
O ano de 1926 foi de intensa actividade e projecção para o CNE. Durante ele foram criadas e aprovadas as Juntas Regionais de Portalegre, Açores, Coimbra, Lisboa e Núcleo do Porto, que vieram juntar-se à de Leiria, criada no ano anterior. Prova inequívoca do interesse que o Escutismo Católico estava a despertar na população portuguesa foi também o 1.° Acampamento Nacional que em Agosto desse ano se realizou em Aljubarrota, durante o qual foi entronizada na capela de São Jorge a imagem do Beato Nuno, transportada para ali num impressionante cortejo de mais de 10.000 pessoas. Este acampamento serviu como rastilho para galvanizar os entusiasmos da juventude portuguesa de tal modo que, no ano seguinte, foram constituídas as Juntas Regionais da Guarda, Viseu e Madeira e os Núcleos da Régua, Coimbra e Aveiro.
Os progressos do Movimento eram tais que, no conselho nacional reunido em Braga em Maio de 1927, o Arcebispo fundador afirmava que "o escutismo é a maior obra católica no meu país" e a testemunhá-lo realizava-se logo em Dezembro desse ano o 1.º Congresso de Assistentes do Movimento; em Março de 1928, após alguns meses de negociações foi aprovado o estatuto das várias associações Escutas de Portugal com vista à sua federação; em Agosto realizou-se em Cacia o 2.° Acampamento Nacional... ainda nesse ano o Movimento chega a Moçambique (cidade da Beira). A 5 de Março de 1929 Baden-Powell visita Portugal e assiste em Lisboa a um desfile de 700 Escutas que o aplaudem com entusiasmo; em Abril desse ano realiza-se em Coimbra o 1.° Congresso Nacional de Dirigentes e a 2 de Maio o CNS é admitido no Bureau Mundial do Escutismo; em 16 de Junho foi inaugurada a Sede da Junta Central, na Rua da Boavista, em Braga, estando presentes o Arcebispo-Fundador e as autoridades civis e militares da cidade; em Agosto 26 elementos tomam parte no 3.º Jamboree Internacional de Arrowe Park, merecendo o seu testemunho um ofício do próprio Baden-Powell, dirigido ao Presidente da República de Portugal dizendo:"...distinguiram-se durante a sua estada no campo pela sua inteligência, disciplina e eficiência e sobretudo pela sua amabilidade, encantador espirito de amizade para com os seus irmãos escuteiros e para com quem estivessem em contacto."
Em Agosto de 1930 realizou-se na praia da Granja o 3.° Acampamento Nacional; a 9 de Julho do ano seguinte no regresso da sua viagem à África do Sul, Baden-Powell visitou os escuteiros da Madeira; a 29 de Junho de 1932 foi publicado o Decreto que regularizava a Organização Escutista em Portugal; em Braga - berço do CNE -, teve lugar o 4.° Acampamento Nacional onde se levantaram 93 tendas e acamparam 464 Escutas. A 28 de Setembro de 1932, tombou o gigante; às primeiras horas desse dia D. Manuel Vieira de Matos rendeu a alma ao criador e partiu em direcção ao Acampamento Eterno. Contava 71 anos de idade e o CNE sentiu por dentro a partida do seu fundador! No ano seguinte é a vez de Dr. Avelino Gonçalves deixar também o Movimento que ajudou a nascer e carinhosamente fez crescer, para se dedicar a outro múnus do seu Ministério. Sucede-lhe no CNE o Cónego Martins Gonçalves.
No ano de 1934 foi publicado o 1.° Regulamento que permite a entrada de Senhoras para o CNS como Dirigentes de Alcateias e a 12 de Abril do mesmo ano, Baden-Powell chega a Lisboa acompanhado de sua esposa e 700 Dirigentes ingleses. Devido ao seu precário estado de saúde não pôde sair do barco, mas um garboso desfile com cerca de 2 mil Escutas foi ao cais saudar o Chefe Mundial que nos visitava pela segunda vez. Em Novembro foi publicado o novo Regulamento onde aparece oficialmente a nova designação de Escutas em substituição de "Scouts", desaparecendo definitivamente o CNS para aparecer o CNE.
Em 1935, reunido no Porto, o Conselho Nacional substitui o termo de "Director" por Assistente e "Inspector" por Secretário (Nacional).1936 é um ano difícil para o CNE, talvez o mais crítico de toda a sua existência! A Organização Escutista de Portugal é extinta pela Portaria n.° 8488, publicada no Diário do Governo de 13 de Agosto de 1936, e o CNE volta a regular-se pelo Decreto n.° 10589, de 14 de Fevereiro de 1925. A situação é crítica porque a oficialização dos movimentos juvenis por parte da Igreja e do Estado deixaram o escutismo como que ao abandono, mas a coragem, dedicação e espírito escuta de um bom punhado de Dirigentes afastaram o perigo e evitaram o naufrágio, e assim, em Agosto desse ano, já se realizava em Leiria o 6.° Acampamento Nacional. Em Agosto de 1939 teve lugar na Madeira o 2.° Congresso Nacional de Dirigentes. No ano das Comemorações Centenárias (1940) O CNE quis assinalar a sua presença neste jubileu da nacionalidade. O Conselho Nacional da Figueira da Foz delibera levantar o seu cruzeiro da independência na Cidade Berço, Guimarães, solenemente inaugurado a 8 de Dezembro, Dia da Imaculada. Em 1941, como os Escutas de todo o mundo, o CNE sente profundamente a morte de Baden-Powell que faleceu no Quénia a 8 de Janeiro desse ano, com 83 anos de idade e uma extensa e brilhante folha de serviços prestados à Humanidade.
No meio das dificuldades surgem notas de apreço e reconhecimento de dois amigos do CNE: suas Santidades Pio XII e Paulo VI.
"E que a Associação Portuguesa de Escutas Católicos pelos seus muitos e grandes serviços prestados... bem merece da Igreja. Mais de 60.000 jovens ele procurou formar no Amor e na Prática da Fé, da Piedade, da Caridade e das outras virtudes."
E em 1934, em nome de Pio XII, escreve ainda J. B. Montini: «É também digno de todo o louvor o espírito que tem animado o CNE: fidelidade e obediência à Hierarquia, para "bem servir" e "da melhor vontade"».
No momento de tantas dúvidas e no meio de tanta esperança e Fé, as palavras do fundador, D. Manuel Vieira de Matos:
«Queridos rapazes, metade do meu coração é vosso, levai-o convosco» E acrescentava às palavras de Pio XI: «Deveis ser os primeiros na profissão de fé cristã, os primeiros na dignidade da vida, os primeiros na pureza, os primeiros em todas as manifestações da vida cristã». «Depois de Deus, a dedicação até ao sacrifício dos seus dirigentes, e o seu magnifico órgão, a "Flor de Lis" encerram certamente o segredo do extraordinário progresso desta que consideramos a mais benéfica instituição juvenil ».
Sucedem-se pois os 7.° e 8.° Acampamentos Nacionais em Tomar (1946) e em Braga (1948). E, em 1950, procede-se à aprovação de novos Estatutos e publica-se novo Regulamento Geral. Aliás, estas duas décadas que se vão seguir (50/60) parecem ter dado origem a uma pequena "revolução" após as vicissitudes atrás referidas. Com efeito, ainda em 1950 (a 5 de Novembro) a Junta Central transfere-se para Lisboa e nos anos seguintes vários dirigentes deslocam-se ao estrangeiro (nomeadamente a Gilwell Park, em Londres) para frequentarem Cursos de Formação de Dirigentes. Sucedem-se os Campos-Escola e os Acampamentos Nacionais que continuam a reunir já não centenas, mas milhares de Escutas. Foi assim com os 9.°, 10.° e 11.° Acampamentos Nacionais que reuniram em Coimbra (1952), Porto (1956) e Lisboa (1960). É também em Lisboa que, no ano seguinte, se realiza, de 19 a 25 de Setembro, a Conferência Internacional do Escutismo. O CNE cresce a olhos vistos e assiste, em 1963, à inauguração, em Fraião, de um Campo-Escola permanente que incrementará, sem dúvida, as possibilidades de Formação de Dirigentes. Logo, no ano seguinte, novo Acampamento Nacional, o 12.º, desta feita na Covilhã, evidenciando-se assim uma preocupação pelo desenvolvimento do Escutismo no interior do pais.
Assim se verifica, em 1966 e a 15 de Agosto, em Fátima, o 1.° Encontro Nacional de Dirigentes, a que se segue, em 1968 e em Portalegre, o 13.° Acampamento Nacional. E com tudo isto, ainda por solidificar, um CNE ainda jovem, está a 5 anos do seu jubileu, que se verificou em 1973, com grande pompa, numa Concentração Nacional em Braga (no mês de Maio) e com o 14.° Acampamento Nacional, em Leiria.

O CNE lança "alicerces" para o futuro
Com as transformações da sociedade portuguesa, que viria assistir à Revolução de Abril de 1974, também no CNE se operam transformações. Em Julho de 1974, a Junta Central considera-se demissionária e o Conselho Nacional nomeia uma Comissão Executiva que passa a gerir a Associação. Este processo conduz à aprovação dos novos Estatutos, em 9 de Março de 1975, em consequência dos quais é empossada a 1.ª Junta Central eleita por sufrágio directo tendo como Chefe Nacional Manuel António Velez da Costa, qual viria a ser reconduzido no cargo em 1980, igualmente através de eleições nacionais.
Em 1976, uma conclusão do Conselho Nacional admite, com condições, a admissão de jovens de sexo feminino para as várias secções, altura que é considerada por alguns sectores da associação como o lançamento da coeducação no CNE. Em 1978 realiza-se o 15.° Acampamento Nacional em Ílhavo - Aveiro, já com um campo sénior, para a III secção, entretanto criada, para os jovens dos 14 aos 17 anos, com os Estatutos de 1975.
Em 1980, finalmente, em Ermesinde, o Conselho Nacional reúne extraordinariamente para lançar um novo Sistema de Formação de Dirigentes.
Com o seu mandato a terminar, a equipa de Velez da Costa, numa "ponta final impressionante", consegue dirigir a Associação num caminho que passou, em 1981, por um revisão estatutária (concluída em 26 de Setembro) até à revisão geral do regulamento do CNE, que ficaria concluída em princípios de 1984, para entrar em vigor em 1 de Março do mesmo ano. No ano seguinte (29.05.1982), uma representação dos Comités Mundial e Europeu deslocam-se a Portugal, onde entregam ao CNE e à AEP, que recentemente haviam fundado e constituído a FEP (Federação Escutista de Portugal), o respectivo diploma. Caminho que assistiu ainda à realização do 16.° Acampamento Nacional em Setúbal, em 1983, numa altura em que davam os primeiros passos do acordo celebrado entre o CNE e o MSC (Movimiento Scout Católico de Espanha), após uma Cimeira Ibérica das duas associações. Tudo, entretanto, recheado com duas prendas: a "Medalha de Bons Serviços Desportivos" e o reconhecimento do CNE (Escutismo Católico Português) como Instituição de Utilidade Pública, conforme despacho do Primeiro Ministro, publicado no Diário da República, II série, de 3 de Agosto de 1983 (Despacho de 20 de Julho de 1983).

Rumo à actualidade

Os últimos quinze anos ficam marcados por uma grande expansão do Escutismo e aumento dos efectivos, em todo o continente e regiões autónomas.
Novas áreas são desenvolvidas. A do ambiente com a inauguração em 1988, do Centro Nacional de Formação Ambiental, em S. Jacinto, com toda a gama das mais diversas campanhas, onde se destaca a de "Um Milhão de Árvores"
Campanhas como a do calendário escutista, a do seguro escuta, a da sede própria e outras vêem, concretizar o nosso património.
A nível pedagógico dá-se realce ao aparecimento das metodologias educativas das quatro secções, livros, revistas, fichas e manuais.
Rover's, encontros e fóruns de caminheiros, expansão do Escutismo Marítimo, a forte sensibilização do Escutismo de integração, são pontos fortes na vida da associação.
Os últimos três Acampamentos Nacionais, como o de Bagunte em 1987, o do Palheirão em 1992, em que o governo atribuiu a Ordem de Mérito, como reconhecimento do CNE junto dos jovens Portugueses e o de Valado de Frades em 1997, constituíram pontos altos na vida da Associação e dos milhares e milhares de jovens participantes.
Como resultado destes eventos foi a presença maciça no Jamboree da Holanda em 1995 e do Moot na Suécia em 1996 que são bem o testemunho do grande desenvolvimento que ocorre a todos os níveis.
Seminários como o da Família em 1994 e o congresso "Valores e Missão" em 96/97, concretizam a forte maturidade e implantação do Escutismo Católico em toda a sociedade portuguesa.
A última palavra para a organização do CNE, com a publicação dos últimos estatutos, diversos regulamentos e regimentos e os mais diversos protocolos com destaque para os dos Países de Língua Oficial Portuguesa.

Obrigado também

Obrigado também aos blogosféricos: Um Murtoseiro, F.L.M. e Palavras Cruzadas por fazermos parte das vossas escolhas.
Queremos contribuir para a divulgação da Murtosa, abrindo a nossa janela ao mundo.
E como dizemos nós escuteiros:

Uma forte canhota!
Sempre Alerta!

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segunda-feira, 3 de janeiro de 2005

Obrigado!

Obrigado ao Santa Terrinha por nos incluir na sua lista de blogs Murtoseiros.
É sinal de que temos qualidade e podemos dar o nosso contributo para uma Murtosa ainda melhor.
Afinal... fazemos parte da história do concelho... 75 anos ao servíço da comunidade.

Um abraço e sempre ao dispôr.

Alerta! Ainda estamos vivos!

Ainda estamos vivos malta da blogosfera.
Foi só um pequeno interregno por falta de disponibilidade.
Ano Novo, vida nova.
Já agora desejamos um Bom Ano de 2005 para todos os irmãos Escutas, para a comunidade blogosférica murtoseira e para a Murtosa em geral.

São os votos sinceros do Agrupamento 190 da Murtosa do Corpo Nacional de Escutas.


ouro

Medalha de ouro do Concelho

Como é do conhecimento público o Agrupamento 190 da Murtosa recebeu da CMM a Medalha de ouro do Concelho. A cerimónia foi bastante concorrida até porque outra colectividade e uma individualidade foram também agraciadas. Não nos move nem os ouros nem as pratas mas ficamos bastante agradecidos e sensibilizados pelo reconhecimento da Comunidade que é, ao fim e ao cabo, a razão da nossa existência.
Sempre Alerta para Servir!!